A história pessoal como um contínuo de organização entre factores internos e externos
A nossa identidade pessoal é um cruzamento de influências hereditárias e ambientais que, em certa medida, são interpretadas por nós, isto é, assimiladas de acordo com o significado que atribuímos às nossas experiências pessoais.
A identidade pessoal designa o modo singular único e relativamente constante de agir, pensar e sentir, resultante da integração e apropriação ao longo da vida de influências hereditárias, ambientais e do significado que atribuímos às experiencias que vivemos.
Assim, viver num ambiente familiar conturbado em que o pai e a mãe se dão mal pode pré – dispor alguém para rejeitar a ideia de casar e construir família. Contudo, outra pessoa pode interpretar a vivência como uma forma de aprendizagem: ‘’casaram cedo de mais. Isso não dá bom resultado’’. Quem, durante o primeiro ano de faculdade, tem desempenhos fracos e é humilhado perante os outros colegas pode abandonar o curso amargurado ou então pode reagir, procurando as faltas do fracasso na falta de estudo – ‘’Nem sei onde fica a biblioteca, só sei onde fica o bar’’ – e voltar, disposto a tirar a desforra. As adversidades da vida conduzem certas pessoas a uma lenta auto – destruição no álcool e nas drogas e outras a revoltarem-se contra o destino, vendo na crise vivida sinal de novas oportunidades.
Natural e culturalmente condicionada, a personalidade é uma construção dinâmica e interactiva, cuja autoria, dentro de limites, nos pertence. Não somos simplesmente aquilo que herdarmos, não somos aquilo que nos ensinaram. Não somos unicamente o resultado das nossas experiências pessoais. Somos a resposta, positiva ou negativa, a todos estes factores. Seja qual for o instrumento e seja quem for o que dê (a genética ou a transmissão cultural), a musica depende normalmente do interprete. Para certos problemas, viver conflitos e ultrapassá-los.
Revisões para o teste da avaliação
• Identidade pessoal;
• Cognição – termo que designa os actos, processos e mecanismos envolvidos no processo de conhecimento, assim como o resultado da conjugação desses elementos. Adquirimos, tratamos e processamos informações, daí resultando conhecimentos que nos ajudam a resolver os problemas que a adaptação ao meio exige. O que conhecemos, como conhecemos, como usamos o que conhecemos, como comunicamos o que conhecemos, o que conhecemos aos outros são alguns dos temas que interessam aos estudiosos dos processos cognitivos. (ex: hardware e software);
• Aprendizagem (página 139) – se pensássemos como agiria uma pessoa privada de tudo o que aprendeu, compreenderíamos bem a importância da aprendizagem da vida humana. Suponhamos a existência duma droga capaz de suprimir tudo o que se aprendeu, sem contudo lesar os mecanismos reflexos. A pessoa que a ingere-se teria conservado a maturidade fisiológica, mas do ponto de vista psicológico desceria ao nível do bebé. Teria todos os reflexos normais e poderiam mesmo gatinhar ou andar. Teria as mesmas necessidades fisiológicas, como, por exemplo, a fome ou a sede, que já possuímos. Mas não saberia o que comer ou beber, nem onde encontrar os meios de satisfazer as suas necessidades. Não terá a consciência ou noção do bem e do mal. O meio circundante não teria para ele nenhuma significação, os parentes e amigos pareceriam estranhos. Podia até parecer estranho a ele próprio;
• Aprendizagem clássica e operante – ficha da professora
Condicionamento clássico:
Habituação e hábito – quando desenvolvemos um hábito aumenta a tendência para o cumprir (pensemos no hábito de fumar). A habituação, pelo contrário, corresponde a uma diminuição da tendência para responder a um certo estímulo (quando se fumava em todo o lado muitos não fumadores desenvolveram a tendência para ignorar o cheiro do tabaco).
• Pensar-SE no futuro exige um conhecimento, preferencialmente vivido do que acontece na vida. ‘’Que um dia a mãe deixou-nos no infantário e ficamos com muito medo e muito tristes mas depois ela voltou. Que o nosso amigo passou a brincar mais vezes com o seu novo amigo, mas nós conhecemos outro com quem gostamos muito de brincar agora. Tivemos negativa num teste, mas na vez seguinte tivemos positiva.’’
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
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