"Devemos escrever para nós mesmos, é assim que poderemos chegar aos outros!"
Eugène Ionesco

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Resumo da aula do dia 20 de Outubro

Na lição número 16, a ante-penúltima aula antes da ficha de avaliação, fizemos um breve esclarecimento de dúvidas antes de a Professora Diana nos dar alguns apontamentos importantes para o teste.
Inicialmente, o Ricardo pediu para a professora falar da genética e assim foi; a professora explicou-nos que o genótipo de cada indivíduo já traz a característica da sua inteligência definida - inteligência de nível médio - e que nós, dependendo do meio em que estivermos, é que construímos o fenótipo com uma das seguintes características acerca da inteligência: abaixo da média, média, ou acima da média. A breve conclusão que tiramos é que o fenótipo é constituído por características só nossas e que só nós é que temos a capacidade de construi-las.
Após este breve esclarecimento, tirámos umas anotações acerca das perspectivas preformista e epigenética. Para uma melhor explicação da perspectiva do Preformismo, a professora deu-nos um exemplo começando por dizer que a passagem do genótipo para o fenótipo era semelhante à revelação de um rolo de uma máquina fotográfica antiga. O desenvolvimento do organismo corresponderia ao processo que se utiliza para a revelação das fotos e o fenótipo seria a foto já revelada. Também para o preformismo, as características de um ser já estão predefinidas e o meio pouco participa na transcrição fenotípica. Para a perspectiva epigenética, a professora deu como exemplo a nossa linguagem para explicar que nesta tese defendem que a passagem do genótipo ao fenótipo se faz entre o património genético e as influências ambientais, ou seja, somos geneticamente programados para falar, mas não para ladrar, pois é um limite imposto pelo nosso código genético. E mesmo podendo falar, só o fazemos na nossa língua, e se o fazemos noutras línguas é porque nos ensinaram, pois o humano não nasce com as várias línguas ensinadas no seu código genético.

Resumo das aulas dos dias 14 e 15 de Outubro

Nos passados dias 14 e 15 de Outubro estudamos o que nos torna especificamente humanos, o bipedismo: a posição erecta ou vertical como forma típica de locomoção e o desenvolvimento cerebral: expansão e especialização do cérebro.

O ser humano é portador de uma imensa capacidade de aprendizagem e de adaptação que se designa por Neotenia. É um processo evolutivo do qual resulta, nos seres humanos, uma capacidade de aprendizagem que se prolonga por toda a vida. A Neotenia traduz uma “falta de acabamento” que prolonga o período de infância e de adolescência e, permite o desenvolvimento adequado das estruturas cerebrais complexas e o desenvolvimento da inteligência. Exprime também uma enorme plasticidade e flexibilidade do nosso património genético, que o torna aberto às influências culturais e ambientais. De uma forma muito resumida, e “traduzindo” à letra, Neotenia significa “manter a juventude”. Como exemplo de um aspecto Neoténico que influencia o nosso comportamento temos curiosidade, pois, e citando as palavras da professora «Somos seres dotados de uma curiosidade natural permanente»

O bipedismo – a marcha vertical ou erecta – provocou: mudanças na curvatura da coluna, o reforço da bacia, o aumento da espessura da medula espinal, para controlar melhor a marcha, a corrida e o acto de respirar, alterações ao nível da laringe, etc. Sem estas mudanças anatómicas seria, segundo os estudiosos da área, complicado falar do surgimento da fala.

A libertação permanente das mãos, fez com que estas substituíssem a boca como órgão de defesa, ataque e de trabalho e, tornou possível a invenção de uma grande quantidade de objectos. Também permitiu o desenvolvimento cerebral, pois quanto maior for a perícia na manipulação de objectos, maior será a capacidade de idealizar e fabricar tais objectos.

Não somos só o que somos devido à nossa evolução biológica. De facto, a própria evolução desencadeou o aparecimento daquilo que nos distingue dos outros animais e marca a nossa especificidade, isto é, a cultura. Este é o principal factor humanizador que deu origem à história humana.

Em jeito de conclusão, e na minha opinião, a adaptação cultural é mais importante e que a adaptação genética. Suporto esta minha opinião no exemplo dado pela professora: «Para conseguirmos voar, não foi necessária qualquer mutação genética produtora de asas (…) a ciência e a tecnologia permitiram essa adaptação ao meio»

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Resumo da aula do dia 13 de Outubro de 2009

No passado dia 13 de Outubro de 2009, no âmbito da disciplina de Psicologia a turma do 12ºB estudou a evolução cerebral, tendo em atenção a análise das diferentes fases, desde os Australopitecos até ao Homo Sapiens Sapiens.

O ser humano faz parte do Reino Animal, pertencendo à ordem dos primatas.
A evolução cerebral conheceu 5 fazes.
Ao longo de milhares de anos o volume craniano humano tem vindo a aumentar de modo a suportar o também crescente cérebro.


Os Australopitecos , coincidem com a 1ª fase da evolução cerebral, existiram à cerca de 4 milhões de anos; são seres sul-africanos; possuíam um cérebro relativamente pequeno (entre 4oo e 500 cm³); não sabiam pensar. Estes espalharam-se por toda a África e de acordo com as exigências de cada ambiente o animal foi-se diversificando até formar novas espécies. Uma das espécies formadas foi o Homo habilis, que tinha um crânio de 650 cm3 e uma língua possivelmente mais livre que a dos australopitecos, no entanto ainda estava longe de formar uma linguagem complexa.
O Homo habilis foi o primeiro primata a produzir ferramentas.
Acredita-se numa linha evolutiva que seguia a seguinte ordem: Australopiteco, Homo Habilis, Homo Erectus, Homo Sapiens e Homo Sapiens Sapiens. O Homo Erectus surgiu à 1,5 milhões de anos. O seu volume cerebral era de mais ou menos 760 cm ³, já era capaz de imitar sons e palavras simples para comunicar com semelhantes e a sua grande conquista foi o fogo.
O Homo Sapiens possuía já um cérebro relativamente maior com cerca de 1400 cm³ e era fisicamente muito forte. E por último Homo Sapiens Sapiens que surgiu à cerca de 30 mil anos, sendo os nossos descendentes mais próximos.
Também o bipedismo e a libertação permanente das mãos foi crucial para o desenvolvimento do ser Humano. Uma vez que a marcha vertical ou erecta provocou uma série de mudanças anatómicas e sem estas alterações, julgam os estudiosos, seria muito problemático falar do surgimento da fala.
A libertação permanente das mãos foi também bastante importante na medida em que as mãos passaram a substituir a boca como órgão de defesa, de ataque e de trabalho, assim tornou-se possível a invenção de uma grande quantidade de objectos.

Ao analisar-se a evolução humana é inevitável relacionar desenvolvimento com tamanho do cérebro, já que com a frequência de utilização de ferramentas, uso de criatividade e noção de aplicabilidade na construção de novos instrumentos, era cada vez mais necessário possuir capacidades cognitivas que acompanhassem as necessidades do homem.

Novas tarefas estimulam o cérebro e permitem a sua evolução, enquanto que um cérebro melhor estimulado e consequentemente desenvolvido permite a realização de novas tarefas.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Para exercitarem os neurónios…;)

Cromossomas - são as estruturas mais importantes na célula durante a divisão celular, uma vez que são responsáveis pela transmissão da informação hereditária de geração em geração. As células de um organismo têm o mesmo nº de cromossomas (à excepção das células sexuais). O nº e a forma dos cromossomas são característicos de cada espécie, sendo designado por cariótipo.
Aqui ficam alguns cariótipos:
Cenoura - 18
Magnólia - 20
Tabaco - 48
Estrela-do-mar - 36
Peixe-dourado - 94
Galinha - 78
Cão - 78
Leopardo - 38
Gato - 38
Chimpanzé - 48
Ser humano – 46


Será que um maior nº de cromossomas implica uma maior complexidade do ser vivo?

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Debate com o tema "Clonagem Humana"

Na última terça-feira dia 6 de Outubro, no âmbito da disciplina de Psicologia, o 12ºb, realizou um debate sobre “Clonagem Humana”. É um tema que actualmente provoca bastante controvérsia na nossa sociedade e devido aos seus prós e contras é também bastante polémico. Dividiu-se a turma em dois grupos: os “Contra” e os “A favor”.
Deu-se inicio ao debate, o grupo “A favor” começou por argumentar que com a clonagem os casais inférteis terão a possibilidade de ter filhos com a informação genética de um dos pais e puderam, produzir indivíduos relacionados a eles mesmos.

Os “contra” argumentaram que toda a criança tem o direito de ser única, parecida mas diferente daqueles que a trouxeram ao mundo porque cada indivíduo é exclusivo e insubstituível. Deram também um outro exemplo: um casal tem um filho clonado igual ao pai, e o casal eventualmente divorcia-se e o seu filho é fisicamente idêntico ao pai. Como é que isso irá influenciar o relacionamento destes?

Os “a favor” contra argumentaram com outra questão, as células estaminais humanas podem abrir caminho a novos tratamentos para doenças que de outra forma seriam incuráveis, tais como a doença de Parkinson, doenças cardíacas, doença de Alzheimer, paralisia, acidentes vasculares cerebrais e a diabetes. As possibilidades são infindáveis e podem permanecer por descobrir se a clonagem humana for banida.

Os “contra” não concordaram, justificaram-se com o facto de a tecnologia não estar ainda bem desenvolvida, tendo uma baixa taxa de fertilidade (para clonar a Dolly foram produzidos 277 ovos, 30 começaram a dividir-se, 9 induziram a gravidez e apenas 1 sobreviveu).

De seguida, os “Contra” argumentaram que a clonagem pode levar ao mau uso da clonagem de bebés, a fim de lucrativo, ou seja, um mercado negro de fetos pode surgir. Os “a Favor” não concordaram com a ideia, e justificaram que está nas nossas mãos evitar que se propaguem os malefícios do lucro incontrolado e que a clonagem sirva só para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

O grupo dos “Contra” consideram que a vida é uma dádiva Divina, que deveria estar além dos poderes humanos e que a clonagem de ser humanos pode ser o início para a produção da chamada raça pura, a mesma que o Hitler falava.
Por outro lado, os “a Favor” acreditam que se deixarmos que se permita que esta prática se realize iremos colher muitos benefícios.

Após a argumentação de cada uma das partes, o debate foi encerrado. Concluímos que a clonagem humana é um assunto delicado, mesmo que uma descoberta poderá trazer vantagens mas ao mesmo tempo, põe em risco a Humanidade. Acima de tudo, devemos respeitar a opinião de todos.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009




''Segundo um estudo desenvolvido por investigadoras da Universidade do Minho, um em cada cinco jovens, com idades entre os 13 e os 29 anos, reconheceu ter sido vítima de comportamentos emocionalmente abusivos, apesar de a maioria "não perceber esta forma de violência como inadequada", afirmou a investigadora Carla Machado.''

As pessoas pensam sempre que este tipo de coisas só acontece aos outros mas enganam-se. Acho que é bom relembrar que a violencia no namoro é uma coisa comum e que existe em todo o lado, não é só em sitios com um mau ambiente social e com pessoas com poucos ideais de vida e com falta de respeito com os outros. Por vezes os agressores são as pessoas mais comuns de planeta e as vitimas as que mais se dedicaram ao namoro. Acaba-se por comentar que é injusto quando isto acontece porque as vitimas fazem tudo por tudo para que as coisas melhorem acreditando ilusóriamente que um dia a violencia acabe.

visitem o site: http://www.amorverdadeiro.com.pt