"Devemos escrever para nós mesmos, é assim que poderemos chegar aos outros!"
Eugène Ionesco

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Resumo da aula do dia 13 de Outubro de 2009

No passado dia 13 de Outubro de 2009, no âmbito da disciplina de Psicologia a turma do 12ºB estudou a evolução cerebral, tendo em atenção a análise das diferentes fases, desde os Australopitecos até ao Homo Sapiens Sapiens.

O ser humano faz parte do Reino Animal, pertencendo à ordem dos primatas.
A evolução cerebral conheceu 5 fazes.
Ao longo de milhares de anos o volume craniano humano tem vindo a aumentar de modo a suportar o também crescente cérebro.


Os Australopitecos , coincidem com a 1ª fase da evolução cerebral, existiram à cerca de 4 milhões de anos; são seres sul-africanos; possuíam um cérebro relativamente pequeno (entre 4oo e 500 cm³); não sabiam pensar. Estes espalharam-se por toda a África e de acordo com as exigências de cada ambiente o animal foi-se diversificando até formar novas espécies. Uma das espécies formadas foi o Homo habilis, que tinha um crânio de 650 cm3 e uma língua possivelmente mais livre que a dos australopitecos, no entanto ainda estava longe de formar uma linguagem complexa.
O Homo habilis foi o primeiro primata a produzir ferramentas.
Acredita-se numa linha evolutiva que seguia a seguinte ordem: Australopiteco, Homo Habilis, Homo Erectus, Homo Sapiens e Homo Sapiens Sapiens. O Homo Erectus surgiu à 1,5 milhões de anos. O seu volume cerebral era de mais ou menos 760 cm ³, já era capaz de imitar sons e palavras simples para comunicar com semelhantes e a sua grande conquista foi o fogo.
O Homo Sapiens possuía já um cérebro relativamente maior com cerca de 1400 cm³ e era fisicamente muito forte. E por último Homo Sapiens Sapiens que surgiu à cerca de 30 mil anos, sendo os nossos descendentes mais próximos.
Também o bipedismo e a libertação permanente das mãos foi crucial para o desenvolvimento do ser Humano. Uma vez que a marcha vertical ou erecta provocou uma série de mudanças anatómicas e sem estas alterações, julgam os estudiosos, seria muito problemático falar do surgimento da fala.
A libertação permanente das mãos foi também bastante importante na medida em que as mãos passaram a substituir a boca como órgão de defesa, de ataque e de trabalho, assim tornou-se possível a invenção de uma grande quantidade de objectos.

Ao analisar-se a evolução humana é inevitável relacionar desenvolvimento com tamanho do cérebro, já que com a frequência de utilização de ferramentas, uso de criatividade e noção de aplicabilidade na construção de novos instrumentos, era cada vez mais necessário possuir capacidades cognitivas que acompanhassem as necessidades do homem.

Novas tarefas estimulam o cérebro e permitem a sua evolução, enquanto que um cérebro melhor estimulado e consequentemente desenvolvido permite a realização de novas tarefas.

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