"Devemos escrever para nós mesmos, é assim que poderemos chegar aos outros!"
Eugène Ionesco

sexta-feira, 12 de março de 2010

Correcção do teste_4/02/2010

Grupo I

1. Aquilo que captamos através dos nossos sentidos, como por exemplo, sentir algo macio, ouvir um determinado ruído que incomoda, a acidez de um determinado alimento, etc., são sensações. As sensações são informações enviadas dos órgãos receptores para o cérebro, mas não passam disso. Não sabemos o que é aquele determinado alimento se o cérebro não o descodificar. É aqui que actua o processo de percepção, que é “a forma como seleccionamos, organizamos e interpretamos os dados sensíveis para compreender o que se passa à nossa volta.” É assim, que ficamos a saber que aquele determinado alimento ácido é um limão, por exemplo
A relação entre a sensação e a percepção é algo que já nos acontece automaticamente, pois há um equilíbrio psicológico que o torna possível.
No entanto, nem toda a gente tem este equilíbrio psicológico. Os autistas, por exemplo, apesar de terem uma percepção muito mais elevada do que a nossa, esta não é equilibrada, isto é, se tiverem a capacidade de percepcionarem sensações visuais, as auditivas não são de todo tão desenvolvidas, por exemplo. Como observámos no filme “Rain Man”, o personagem autista tinha uma capacidade de percepção de sensações visuais incrível, no entanto, no que diz respeito a sensações auditivas isso não acontecia, parecendo, muitas vezes, que não ouvia.
Assim sendo, podemos comparar as sensações à matéria-prima de um objecto qualquer, e a percepção ao produto final, onde um sem o outro não funciona.

Grupo II

A aprendizagem enquanto comportamento humano baseia-se na retenção de conhecimentos, hábitos, rotinas, etc…
Para a aprendizagem ser bem sucedida, ela tem de se apresentar como impulsionadora de uma mudança de comportamentos, sendo que para isso, o indivíduo que aprende deve, ao fim da aprendizagem, ser capaz de conhecer outras realidades, que até aí não faziam parte do seu conhecimento. O Homem aprende de acordo com o que percepciona, por isso podemos afirmar que a experiencia e a sensação são os principais intervenientes neste processo; e, para que se verifique a mudança comportamental, o Homem deve treinar e praticar o seu novo conhecimento, sendo que esta pratica será outro elemento essencial na aprendizagem o homem deve ainda reter o que apreende é por isso que falamos de “aprender e apreender”, esta apreensão e normalmente feita automaticamente.
Segundo este parâmetro, uma mudança comportamental temporária, não deve ser considerado experiência – um indivíduo que partiu uma perna, e tem de usar muletas, não aprendeu “uma nova forma de andar; assim, também alguém que salta de pára-quedas não “aprendeu” uma nova forma de voar”. Ao compararmos a aprendizagem a um computador, podemos afirmar que uma pessoa ao aperceber-se que um certo programa é o melhor anti-vírus irá instalá-lo; esse anti-vírus substituirá outro (mudança comportamental) e ficará a ocupar espaço no disco rígido.
Desde tempos o Homem tentou estudar a aprendizagem, sempre tendo e vista maneiras melhores e mais rápidas de aprender. Pavlov impulsionou a primeira descoberta nesse campo – o condicionamento clássico. Com um cão, Pavlov demonstrou que o cão associava estímulos a uma condição. Através da extracção salivar, o fisiologista descobriu que o cão salivava sempre que lhe era apresentada carne; à apresentação da carne, Pavlov juntou estímulos (campainha/lâmpada); depois retirou a carne, apresentando só estímulo, o cão reagia na mesma mas ia gradualmente deixando de responder (extinção) … depois voltou a juntar carne ao estímulo, o que provocou no animal o surgimento da resposta (recuperação espontânea). Assim o fisiologista provou que o Animal aprende, associando um estímulo a uma condição.
Skinner foi outro fisiologista que se debruçou sobre esta temática… Provou recorrendo à caixa (com o seu nome) que alguém pode aprender segundo o reforço: um rato faminto foi posto na caixa com uma alavanca que, quando accionada, facultava ao animal alimento; o rato, accionou uma vez por acaso e outra…A partir de ter percebido que a alavanca correspondia a comida, o rato começou a accioná-la mais frequentemente.
Assim, devido ao reforço (positivo) o rato aprendeu como conseguir comida. Este método baseia-se no reforço positivo e negativo – o indivíduo que aprende é reforçado positivamente quando faz algo positivo e negativamente quando erra.
Existe ainda o castigo, que representa a apresentação de uma situação adversa (o reforço negativo é diferente do castigo - no primeiro é retirada uma situação positiva, no outro é retirada uma situação negativa).

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