Nas passadas aulas de Psicologia B, dos dias 10, 11, 12 de Novembro, começamos a leccionar um novo tema respeitante á Cultura, que constitui os factores fundamentais no processo do tornar-se Humano.
A construção do ser humano tem uma base biológica hereditária que nos torna parecidos enquanto seres da mesma espécie, competências como o bípedismo, a destreza manual e a utilização da linguagem para comunicação e a inteligência é o que nos torna um ser complexo, mas esta complexidade e competências desenvolvem-se com o convívio com outras pessoas, sem este convívio em sociedade não seriamos capazes de nos construirmos como seres humanos. É no convívio em sociedade que captamos crenças, ideias, costumes, sentimentos e tradições, que formam a nossa cultura.
Por exemplo, se vivêssemos como uma criança selvagem e tivéssemos de nos adaptar a um novo meio, em sociedade, a nossa adaptação a um convivo humano não teria o mesmo sucesso e poderíamos até ficar prejudicados com essa mudança de meio, o que revela que o meio onde crescemos e convivemos é deveras um dos pontos mais importantes para a formação de uma cultura pessoal.
Relacionado com este tema, visionamos o filme “Páginas de Liberdade” que além de abordar a realidade americana, tem presente questões raciais levadas ao extremo, as grandes diversidades culturais numa turma leva a um combate entre gangs de diferentes etnias, pois as crenças e condutas com que cada uma das diferentes raças se depara, originam estas atitudes racistas entre colegas. A persistência da professora para que as diferentes raças/alunos convivam entre si em harmonia e amizade para conhecerem realidades alem das deles, faz com que se tornem pessoas melhores e virem as costas á criminalidade, formando-se assim em cada um, uma cultura distinta com aceitação pelo diferente e uma riqueza própria.
Depois da correcção dos textos feitos pelos alunos, onde estes referenciavam as diferenças culturais entre a China e Portugal, a professora Diana Tavares, mostrou-nos o excerto de um documentário sobre a China, intitulado como “Salas da Morte”. Neste documentário vemos uma realidade degradante da China, onde a lei do filho único e a preferência pelo filho homem, faz com que o sexo feminino sofra horrores que levem á sua morte prematura.
Sendo o sexo feminino o mais rebaixado da China, as raparigas que não são mortas á nascença acabam por ser abandonadas em supostos orfanatos, onde permaneciam amarradas dias a fio, sem se poderem mexer e quem sabe até sem comer, o que as levava á morte em situações sub-humanas.
sábado, 21 de novembro de 2009
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