"Devemos escrever para nós mesmos, é assim que poderemos chegar aos outros!"
Eugène Ionesco

sábado, 21 de novembro de 2009

Relatório da Aula

Nas passadas aulas de Psicologia B, dos dias 10, 11, 12 de Novembro, começamos a leccionar um novo tema respeitante á Cultura, que constitui os factores fundamentais no processo do tornar-se Humano.
A construção do ser humano tem uma base biológica hereditária que nos torna parecidos enquanto seres da mesma espécie, competências como o bípedismo, a destreza manual e a utilização da linguagem para comunicação e a inteligência é o que nos torna um ser complexo, mas esta complexidade e competências desenvolvem-se com o convívio com outras pessoas, sem este convívio em sociedade não seriamos capazes de nos construirmos como seres humanos. É no convívio em sociedade que captamos crenças, ideias, costumes, sentimentos e tradições, que formam a nossa cultura.
Por exemplo, se vivêssemos como uma criança selvagem e tivéssemos de nos adaptar a um novo meio, em sociedade, a nossa adaptação a um convivo humano não teria o mesmo sucesso e poderíamos até ficar prejudicados com essa mudança de meio, o que revela que o meio onde crescemos e convivemos é deveras um dos pontos mais importantes para a formação de uma cultura pessoal.
Relacionado com este tema, visionamos o filme “Páginas de Liberdade” que além de abordar a realidade americana, tem presente questões raciais levadas ao extremo, as grandes diversidades culturais numa turma leva a um combate entre gangs de diferentes etnias, pois as crenças e condutas com que cada uma das diferentes raças se depara, originam estas atitudes racistas entre colegas. A persistência da professora para que as diferentes raças/alunos convivam entre si em harmonia e amizade para conhecerem realidades alem das deles, faz com que se tornem pessoas melhores e virem as costas á criminalidade, formando-se assim em cada um, uma cultura distinta com aceitação pelo diferente e uma riqueza própria.
Depois da correcção dos textos feitos pelos alunos, onde estes referenciavam as diferenças culturais entre a China e Portugal, a professora Diana Tavares, mostrou-nos o excerto de um documentário sobre a China, intitulado como “Salas da Morte”. Neste documentário vemos uma realidade degradante da China, onde a lei do filho único e a preferência pelo filho homem, faz com que o sexo feminino sofra horrores que levem á sua morte prematura.
Sendo o sexo feminino o mais rebaixado da China, as raparigas que não são mortas á nascença acabam por ser abandonadas em supostos orfanatos, onde permaneciam amarradas dias a fio, sem se poderem mexer e quem sabe até sem comer, o que as levava á morte em situações sub-humanas.

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